ERA UMA VEZ O CINEMA


A Pequena loja da rua principal (1965)

cover A Pequena loja da rua principal

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País: Checoslováquia, 128 minutos

Título Original: Obchod na Korze

Diretor(s): Ján Kadár, Elmar Klos

Gênero(s): Drama, Guerra

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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8.3/10 (7273 votos)

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PRÊMIOS star star star star star

Oscar de Melhor Filme Estrangeiro

1966 · Elmar Klos, Ján Kadár

Prêmio David di Donatello - Targa d'Oro

1967 · Elmar Klos, Ján Kadár

Sinopse: É uma maravilhosa história sobre solidariedade entre pessoas de mundos diferentes; e os dois personagens principais, trágicos, miseráveis, abatidos em meio à tormenta, são muitíssimo bem construídos. Ficam na cabeça da gente para sempre a velhinha judia Rozalie Lautman e o pobre carpinteiro Toni Brtko, maravilhosamente interpretados por Jozef Króner e Ida Kaminska – duas criaturas que não conseguem se fazer entender, cujos diálogos são como conversas de surdos, mas que estabelecem um relacionamento profundo, marcante, impressionante.

A história – de autoria de Ladislav Grosman, que assina o roteiro juntamente com a dupla de diretores Ján Kadár e Elmar Klós – realmente é um achado, uma preciosidade. Numa pequenina cidade da Checoslováquia invadida pelos nazistas, às vésperas de 1942, está se procedendo ao que os guardas colaboracionistas chamam de “arianização” dos negócios: as pequenas empresas de propriedade de judeus estão passando a ter um interventor “ariano”, não-judeu. Um dos chefes dessa guarda fascista no lugarejo é Marcus Kolkotsky (Frantisek Zvarík), sujeito em tudo por tudo abjeto, nojento, que já havia no passado sacaneado, em questões de herança, seu concunhado, o carpinteiro Toni Brtko, casado com Evelyna, irmã da mulher dele, Rose (Helena Zvaríková). O casal Kolkostky vai visitar o casal Brtko em sua casa humilde, quase miserável, levando muita comida, bebida e uma notícia que deixa Evelyna – mulherzinha igualmente abjeta, nojenta – bêbada de álcool e de felicidade: Toni Brtko foi nomeado o “arianizador” da loja da rica judia Lautman.

O filme transborda de humanismo, de simpatia e respeito por aqueles pobres, patéticos, infelizes seres humanos – e de ódio, de desprezo pelo totalitarismo, pelos totalitarismos todos, que são basicamente iguais, venham de onde vierem, coloridos com seja lá que capa ideológica. É tudo nojentamente igual.

Fala-se, no filme, do nazismo – mas é claro, é óbvio, é evidente que qualquer um entendia que se estava falando de invasor, de imperialismo, de estrangeiro mandando em seu país; é óbvio que se estava falando do regime comunista enfiado goela abaixo dos países da Europa Central pelos vencedores da guerra vindos do Leste – os soviéticos.

 

Elenco: